Hoje é dia dos namorados. Dia de amar – seja namorado, marido, amigo, ficante, amante, “crush”, caso, amigo colorido, namorido… O título pouco importa.
Importa sim é distribuir Amor já que esse tal qual o vento de minha alma não se pode segurar; tal qual o fogo da minha essência não se contém, explode expande; tal qual a água que me habita, se acomoda e incomoda em qualquer lugar; tal qual a terra que me sustenta, suporta minha vida e a nutre; tal qual a força da minha alma não se contenta em ser só, solitário, nem sozinho nesse mundo de laços e entrelaçamentos intensos.
Namorar vem de enamorar = en-AMOR-ar = com amor no ar… Fazer a corte, flertar, interessar-se por uma pessoa ou coisa. Já parou para pensar onde tudo começa, de onde vem essa necessidade de estar perto de alguém, esse desejo… De onde vem?
Será que temos verdadeira escolha a respeito de quem vai nos acender, ser detectado pelo radar do nosso coração e o acelerar o monitor? Escolhemos parceiros novos ou estamos apenas ajustando laços já formados em outras vidas ou planos de existência? O que vivemos são encontros ou reencontros?
Pode até parecer monótono estar com a mesma pessoa ou grupo vida após vida. Por outro lado, buscamos aquela sensação mágica de saber instantaneamente que ‘esse é o cara’ ao ver alguém pela primeira vez! Lembra daquele frio na barriga e a explosão de emoções?
Desde que deixamos a nossa morada divina e nos dividimos em mônadas e, posteriormente em grupos de almas (para simplificar), guardamos afinidades pelos seres que estiveram mais próximos da gente navegando por esse mundão de meu deus.
A nossa família espiritual é grande. Grandes são as chances de encontrarmos colegas que nos fazem rir, tremer as pernas e sonhar acordado. Escolhemos com quem vamos acasalar – seja por muito ou pouco tempo. Que seja eterno enquanto dure, como dizia o poeta, porque todo dia é dia de namorar.