Sabe aquela pessoa que vive correndo, não tem tempo para nada e, quando tem uma tarde livre, fica perdida feito barata tonta sem saber o que fazer, por onde começar, o que priorizar? Às vezes, alguém assim mora dentro de mim.
Boa hora de usar óleo essencial de alecrim para dar foco nesse campo mental alucinado. Boa hora para um exercício de aterramento para manter o chacra básico bem alinhado, fluindo para não pirar o cabeção.
Tempo livre parece miragem no deserto, pura ilusão. Tempo de dar vazão a prazeres sem se preocupar em atender demandas, clientes, filhos… Será que eu sei o que fazer com isso?
Perder tempo nesses tempos modernos onde o relógio anda acelerado, o dia termina antes de acabar, pode parecer um crime contra mim mesma. Ok, já percebi na frase anterior uma auto cobrança intensa aqui. Sim, estou no caminho de diminuir as cobranças internas, a corrida contra o tempo e a crença de que tenho sempre de limpar, purificar, harmonizar, aumentar a vibração etc etc etc. Isso tudo se transforma num turbilhão de “tarefas espirituais”, uma agenda oculta que me cobra da mesma forma que a agenda física dos compromissos materiais de pagar contas, fazer comida, responder mensagens.
Nessa corrida insana deixo de perceber o óbvio: tudo está no lugar certo, eu sou perfeita do jeito que sou AGORA, eu sou tudo o que eu posso ser nesse momento. Nessa corrida insana, focar no que quer ser, ou seja, apenas um futuro provável dentre muitos e não apreciar quem sou agora, com quem estou vivendo no momento… seria a melhor escolha nesse momento?
Agora estou vivendo como essa pessoa chamada Denise e ela é uma parte do meu sistema. Entrando em modo “contentamento” ou santosha por ser quem eu sou e ponto final.