Um ensinamento muito impactante para mim no Budismo é a impermanência, ou seja, tudo muda o tempo todo. Quando está bom muda. Quando está ruim muda. A única constante é a mudança. Nada dura para sempre. Aprendi isso na marra. Na dor. Na ausência. Na saudade.
Desde criança, minha vida era mudar – mudar de casa, de escola, de amigos, de vizinhos, mudar de cama, dormir no chão, no sofá, na bicama… Desde que nasci, mudei de cidade quatro vezes até chegar em São Paulo – onde aterrizei antes de completar sete anos.
Na capital, morei em seis bairros diferentes intercalando entre eles uma parada no Velho Continente e outra nos Estados Unidos. Alta tecnologia em arrumação de malas. Essa é a vida: movimento. Proibido ficar parado. Parado mesmo, só para meditar, mas isso eu demorei para aprender.
Começa a ficar bom quando paramos de brigar com a impermanência e fazemos dela uma aliada – buscando sempre alcançar um patamar superior de bondade e consciência. Sempre mudando para melhor, mesmo que haja tropeços e retrocesso.
Melhor andar de lado que ficar parado. ♦ Assim, acrescenta-se novas experiências, enriquecendo a vida.
Melhor testar vários ângulos da mesma vista que fixar-se no topo da montanha para sempre. ♦ Assim, adquire-se novas perspectivas para o mesmo assunto, flexibilizando a mente que se desprende de conceitos estáticos.
Melhor descartar um emprego massacrante, sem sentido e recomeçar a carreira que ficar estagnado pagando as contas com irritação e mal humor. ♦ Assim, pode-se colocar seus dons verdadeiros em movimento.
Dinheiro também é energia, também é um recurso ilimitado. Abrir-se à possibilidade de obter dinheiro sem um esforço insano, sem sofrimento, sem pagar com a saúde faz parte de uma expansão de consciência.
Melhor errar e tentar mil vezes que enjaular-se em certezas “absolutas”. Nada é absoluto. ♦ Assim, pode-se libertar de crenças limitantes e crescer.
A gente nasce pelado e parte sem levar nada. De nada adianta ser expert em arrumar malas. O que pode ser colocado na bagagem? Experiências.
√ Dá para fazer essa viagem com multa por excesso de bagagem: culpas, ressentimento, arrependimentos, apegos a pessoas, vinganças e outras coisinhas…
√ Dá para viajar leve: com a mochila cheia de amor e compaixão, bendizendo todos os seres e todas as experiências vividas.
Tudo é relativo.
Deixo como sugestão de reflexão para esse fim de 2017, fim de ciclo, fins dos tempos: “A Mudança”, com um brinde à Era de Aquário (meu signo) chegando firme em todas as dimensões desse planeta.
♥ Desejo que as pessoas vivam mais em cooperação que concorrência, dentro de casa, nas escolas, nas empresas, nos governos.
→ Gerando uma mudança de paradigma.
♥ Desejo que tenhamos a compreensão lá dentro do coração de que comprar coisas não preenche o buraco que temos na barriga – esse vazio de propósito, de sentido não pode ser preenchido com sapatos, carros ou brinquedos.
→ Gerando menos lixo, poluímos menos nosso querido planeta.
♥ Desejo que você possa agradecer por todas as coisas que aconteceram esse ano – sejam elas “boas” ou “ruins” – porque isso também muda, tanto mudam as coisas como muda a percepção que temos dos eventos.
→ Gerando uma avalanche de energia de aceitação e gratidão.
♥ Desejo que você perceba que é a pessoa mais importante do seu mundo – ninguém mais ocupa esse posto – e passe a se cuidar e a se aceitar com amor.
→ Gerando auto-estima e um amor que pode transbordar e ser compartilhado.
♥ Desejo que você encontre dentro de si todas as respostas que procura, respostas que nem a TV nem a internet poderão te dar.
→ Gerando a ampliação da sua consciência para seu benefício e de todos os seres.
♥ Desejo que perceba o quanto você influencia o mundo à sua volta com seus pensamentos e sentimentos e se torne um ativista quântico para a construção de um mundo melhor.
→ Gerando uma mudança interna que afetará tudo à sua volta.
Moramos numa bola azul. Vamos trazer a nossa aura para essa frequência. Força, fé, proteção, coragem. Coragem de ser quem você é verdadeiramente.
Adoro! ❤ Cada vez mais partilho também desta visão de mim, do outro, da vida… do universo. E como gostava de ter começado a ser capaz de ver assim mais cedo mas, não importa a velocidade a que chegamos, importa é que cá estamos!
Obrigada pela partilha, Denise! 🙂
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