A gratidão tem me invadido ultimamente, a cada instante. Existe o lado prático da vida, muito importante: família amorosa, casa e conforto, comida boa e abundante, saúde, pais amorosos, liberdade… uma longa lista. Por isso tudo, sim, gratidão!
Gratidão imensa pela conexão divina que sinto cada vez mais forte em mim e ao meu redor, me inspirando e me instruindo, me guiando nas palavras e nas ações. Sentar para rezar ou meditar e poder ouvir a intuição, a voz do coração, a voz de Deus em mim – isso não tem preço (e não é comercial de tv). Tanto tempo praticando sem “ouvir nada”… desanimador? De jeito nenhum! Não se entra em meditação com um objetivo a alcançar. Meditar em si é o objetivo. Qualquer coisa que se queira obter com a prática, desvia a prática da sua essência. Mas os resultados aparecem de forma indireta, suave, lenta… (eu sei que alguns são bem mais rapidinhos que eu, já passaram de fase no game faz tempo).
Muitas pessoas queridas me incentivaram a continuar nessa viagem para dentro. Venho há tempos num longo processo terapêutico passando por filosofias variadas – psicoterapia de Jung, bioenergética e várias terapias alternativas como reiki e cura quântica. Cada profissional me trouxe muitos insights, muitas curas e meu mundo foi ficando mais rico.
Mas não foi assim suave. Minhas dores me levaram à essa busca.
Lembrando agora o grande fiasco da minha primeira sessão de reiki, há mais de 20 anos. Como as coisas mudam!!! A psicóloga com que eu estava me tratando, sugeriu que eu fizesse uma sessão de reiki com uma colega nova da clínica. Eu perguntei o que era aquilo, ela não explicou nada mas insistiu que valeria a pena. Relutei, relutei mas, como confiava muito nela, acabei aceitando “perder” uma hora da minha vida corrida naquela experiência. Eu me sentia como um rato de laboratório servindo a testes. Entrei na sala com dor de cabeça. Sai, depois de 60 minutos, com dor de cabeça. E com raiva, muita raiva porque “nada” tinha acontecido alí. Só tinha perdido meu tempo e dinheiro. A moça nem encostou a mão em mim, como ela poderia me ajudar? Logo eu, que estava acostumada a tratar as dores com shiatsu, ou seja, o alemão massagista habilmente localizava minhas dores e colocava pressão nesses pontos – a matemática era: dor + dor = não dor. Eu pagava um bom preço pela minha rigidez física e emocional. Eu acreditava piamente que remédio amargo é o que cura. Crenças…
E hoje eu pratico essa mesma terapia, associada a outras técnicas, e vejo muitos resultados. Como minha vida mudou!
Mas claro, o que isso me ensina: dentre muitas coisas que, para cada pessoa, cada momento de vida, cada caso – um remédio diferente, uma terapia diferente. Para quem só acredita no que se pode ver ou comprovar, nada disso existe. Da mesma forma que a homeopatia não serve a todos os pacientes e nem a alopatia cura igualmente todas as pessoas.
Daquela sessão para hoje, não dei nenhum salto quântico não. Comecei a praticar yoga, fui aumentando minha percepção corporal, dando abertura para coisas diferentes, tive minhas filhas, fui incorporando devagar a meditação… um passo a cada dia.
Gratidão imensa à minha mãe que, num dia preguiçoso, na praia, em que minha filha do meio estava cheia de dores estranhas (dores sem causa), me sugeriu: “mas por que você não faz reiki nela?” Imediatamente quando voltei para casa, comecei a pesquisar um curso. Ela apertou algum botão mágico dentro de mim! Acendou a luz! Que poder tem as mães.
Gratidão Mãe!
A sabedoria da dona Maria vale ouro!! 🙏
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Desde srmpre…
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Sempre valeu né
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