Na revista Perennials Forever desse mês, trago um tema que influencia fortemente a vida de muitas pessoas: diagnósticos podem ser determinantes em aliviar ou destruir possibilidades futuras.
Leia na revista clicando aqui: Mais consciência, por favor – PERENNIALS FOREVER
Muitos de nós passamos por uma consulta médica na qual ouvimos um diagnóstico que fez sumir o chão por debaixo dos nossos pés. Aqueles momentos em que o mundo pausa na sua cara, tudo congela, segundos esssstiiiicaaaaammmm no tempo-espaço permitindo que a eternidade seja palpável.
Pode ser diabetes, câncer, hepatite, lúpus. A partir desse momento, muda a forma como você se define: “eu sou diabético”, “eu sou cardíaco” ou “meu filho é autista”. Uma nova categoria é acrescida à sua descrição de cargo pessoal, como um aviso em neon piscante na testa. Dependendo da gravidade, a vida passa a girar em torno disso.
Assim como os juízes decidem se somos inocentes ou culpados, os médicos podem definir a nossa remissão ou desgraça. Não é à toa que alguns tem “complexo de deus” – já bem estudado pela psicologia.
Acontece que muitos diagnósticos, mesmo pautados por exames sofisticados, podem não ser verdadeiros ou não ser tão graves ou fatais como são apresentados. Para colocar de forma mais simples: eles também erram, os exames podem ser imprecisos ou inconclusivos e muitas circunstâncias podem interferir no processo.
O que acontece do lado de cá da mesa, quando ouvimos tais decretos? Sim, porque soam como decretos divinos: “você tem 3 meses de vida, resolva suas pendências e descanse em paz…”

Quando recebemos um diagnóstico sério, podemos escolher alguns caminhos:
1- Ignorar, negar e viver a vida sem se tratar, como se não fosse com você. Sem julgamentos, porém um ar de ingenuidade ou suicídio pode estar entrando pela porta – o que também é uma escolha.
2- Assumir que o médico está certo – ou médicos, se tiver consultado mais de um – e adotar os sintomas e limitações como seus novos companheiros de vida.
3- Entrar em modo “revolts”, não aceitar e buscar outras alternativas de tratamento e cura, mudar o estilo de vida e suas preferências, abrir-se para novas possibilidades, sem se limitar ao pacote padrão de contingências e protocolos.
A respeito do segundo item, se você aceita o diagnóstico como parte integrante da sua personalidade, você, sua família e amigos passam a experar (com x) um padrão de sintomas, debilidades, limitações, rotinas etc que irão ditar o que você pode ou não fazer. Aqui “experar” vem do meu verbo inventado expectar ou gerar expectativas. O que isso promove?
Quando eu gero expectativas a respeito de uma pessoa, por exemplo, eu crio, conscientemente ou não, um quantum de energia que emano para ela. Essa energia, vou batizá-la livremente de forma-expectativa, fica vibrando no campo dela – assim como as formas-pensamento – acho que estou querendo inventar um novo vocabulário hoje, sei lá…
A pessoa será influenciada por isso ou não?
Se recebemos de presente um filho autista, já “experamos” que seu desenvolvimento motor e cognitivo seja lento, que talvez ele não fale, não seja sociável, não possa ir a uma escola normal, não tenha amigos, talvez nunca me chame de “mamãe”. Já baixamos todos os padrões que tínhamos para ele. Nos preocupamos com os gastos médicos e terapias especializadas. Todos passam a olhar para ele com pena e para os pais como azarados. São muitas pessoas gerando muitas expectativas numa qualidade densa de manifestação. E mais, as pessoas não têm consciência do mal que estão criando para os outros e seguem fazendo isso impunemente!
É preciso uma consciência muito livre para ultrapassar essa camada grossa e gosmenta de expectativas no entorno e respirar um novo ar de possibilidades.
Na minha terapia, a gente desintegra as expectativas que temos sobre os outros, sobre o trabalho, o dia, a comida, a viagem, o relacionamento, qualquer coisa. Libertação! Nós destruímos as expectativas que os outros têm de nós. Sempre. Assim a gente consegue ter alguma liberdade de pensamento e de ação. Tudo começa no pensamento. Se você acha que é possível, é possível. Se você acredita não dar conta, você não dá conta. O universo só diz SIM e a gente pode muito bem usar isso a nosso favor.
Temos um amigo que curtiu sua diabetes por um tempo longo até enjoar e buscar companhias diferentes. Pediu por mudança e o universo o atendeu: chegou a um médico integralista, de cabeça aberta, cansado de dar diagnósticos fatais a pessoas que sumiam do mapa para retornar anos depois curadas como por milagre por reiki, passes ou ervas. Isso o levou a estudar energia em suas muitas formas. Descobriu que o glúten alimentava o seu monstrinho particular. Nem era o mal falado açúcar. Era apenas o grudento glúten. Retirou esse ingrediente das suas receitas e seu nível de insulina voltou ao normal, emagreceu e atingiu um ponto de saúde que não via há muitos anos.
Você permite que algum diagnóstico te defina?
Vale observar que alguns casos de autismo são causados por vacinas (intoxicação por metais pesados) e outros surgem por um desequilíbrio grave na microbiota intestinal. Ambos são tratáveis por terapias diferentes do tradicional.